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A Tribe, um dos mais importantes festivais do Brasil, já teve mais de 50 edições espalhadas em diversos estados brasileiros. É um festival com público fiel e uma excelente reputação, e não é a toa. Todas as edições do festival foram muito elogiadas pelo público e pela imprensa. Sua última edição, em maio de 2014 na Arena Maeda, contou com a presença de mais de 30 mil pessoas com um line impecável de mais de 50 artistas das mais diversas vertentes, como por exemplo Martin Garrix, Showtek, Yves V, DVBBS, Astrix, Berg e FTampa.


A HISTÓRIA DO FESTIVAL 

A vida nas grandes cidades é muitas vezes maçante. Poder fugir para a natureza é o sonho de muitos. Estar em meio ao verde e esquecer absolutamente da rotina parece até utopia, mas não é. As festas e festivais de música eletrônica ao ar livre ("open air") trazem interação com o meio ambiente e uma proposta que atrai aqueles que estão fartos da mesmice do dia a dia.
Considerado o maior festival independente de música eletrônica da América Latina, a Tribe se prepara para sua 50ª edição. Tudo começou em 2000, na virada do milênio. Nesse momento enigmático, a intenção era reunir os amigos para explorar as novas fronteiras e possibilidades que surgiam com a música e a cultura eletrônicas. Os jovens idealizadores queriam poder mostrar a pessoas próximas as novidades sonoras que haviam descoberto e especialmente aquela nova proposta de "encontro". Depois de alguns encontros experimentais, pegaram emprestado o sítio de um amigo e organizaram a primeira Tribe, em dezembro daquele ano.

Onde tudo começou Itapecerica da Serra foi o local escolhido. Mas a natureza, fundamental cenário para as festas, surpreendeu com fortes chuvas. Como a festa era para os amigos, a pista de dança acabou transferida para dentro de casa, na sala. O conceito de música ao ar livre, portanto, ficou para a segunda edição, que não demorou a acontecer. No mesmo lugar, dois meses depois, rolou a primeira Tribe open-air, com 400 pessoas. Os flyers, obrigatórios para poder entrar na festa, foram entregues de mão em mão aos convidados e dessa vez nada atrapalhou o contato direto com a natureza. Lua Cheia e boa festa!

Depois deste sucesso inicial, a festa pegou a estrada e foi para São Roque, onde rolaram duas edições em 2001. Foram as últimas organizadas em sítios de amigos. A edição seguinte aconteceu na Pedreira, no meio de uma montanha cercada pela natureza por todos os lados. O público não parava de crescer. Desta vez, foram 1.500 pessoas. Esse número dobrou logo na sequência, na comemoração do segundo aniversário em dezembro de 2002, o primeiro a ser celebrado.

O conceito Tribe O importante, além da batida, é estar em meio à natureza. Festas regadas à música eletrônica como a Tribe são uma resposta à vida contemporânea urbana. Elas evidenciam o valor da dança ao ar livre para se conectar com a natureza. Ver o pôr do sol, o céu, as árvores e o nascer do sol. Transcender a realidade cotidiana, ir além de si mesmo… Tudo isso deveria acontecer sob o guarda-chuva maior da cultura eletrônica : P.L.U.R = Paz, Amor, União e Respeito.

O nome Tribe significa tribo. Mas, aqui, a palavra não significa um grupo específico. Na verdade, abrange todos sem distinção, uma tribo do coletivo, que quer abarcar e harmonizar as diferenças, simplesmente aceitando-as. Havendo Respeito poderá haver União e havendo a União poderá existir Paz e Amor. Basta querer livrar a mente das amarras cotidianas. É o cenário perfeito para uma jornada de autodescobrimento, de vivência interior por meio da conexão com o coletivo e com os elementos naturais. Lembrando-se, ao voltar pra casa, de lembrar aqueles sentimentos e dos valores experienciados com o coletivo, na esperança de poder levar e transmitir mais deles para a vida diária e para a sociedade. Música

Para fazer as pessoas passarem por essa vivência e se desgarrar da realidade, a música eletrônica é ideal. O estilo surgiu com força nos anos 90 e foi sendo aprimorado ao longo do tempo. Se antes tudo era dance music, novos subgêneros surgiram: Trance, Psytrance, House, Garage, Techno, Progressive, Breakbeat, Drum n' bass e Goatrance. Tudo era novo, diferente e experimental. Os estilos, muitas vezes, se misturando. Tudo para mandar a racionalidade para o espaço e deixar a mente transcender. Na batida do tambor, um moderno ritual de transcendência.

Tribe Trance Mais inovações Em 2003 o núcleo criou o Solaris Dance Festival, que serviu de grande aprendizado para as festas com o selo Tribe. A Cenografia ganhou corpo e se tornou cada vez mais relevante, tanto quanto o line up. A partir de então, a festa começou a ficar mais complexa e o público cada vez mais conectado. Pessoas de todas partes do Brasil e de diversos países vieram curtir a Tribe em São Paulo. Em 2004, já consolidada no cenário da música eletrônica, diversos DJ's renomados marcaram presença na edição comemorativa de quatro anos. Na ocasião aconteceram diversas intervenções artísticas, como pintura, grafite e pirofagia, e a ideia de arte aliada à natureza e à música ganhou espaço.

Recorde de público

Para celebrar os cinco anos de sucesso, a festa saiu da Pedreira pela primeira vez desde que havia se instalado por lá. O destino foi Itu e o desafio era criar um evento com novas proporções, um palco com 53m de largura e 13 de altura, inteiramente grafitado. As fortes chuvas quase atrapalharam os planos. A água não parou de cair, mas, mesmo assim, as pessoas começaram a chegar de madrugada e no final das contas, 25 mil compareceram na inesquecível "Tribe Lama".

Além do som, a cenografia é fundamental nas festas open-air para criar a ideia de coletividade e de integração com a natureza. A edição de seis anos teve a maior cobertura de pista já feita na época, um trabalho de meses.

Tour

Em 2006 a Tribe sai de São Paulo e inicia um período de festas pelo país passando por Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e Porto Alegre. Marcos históricos e novos recordes Na festa de sete anos da Tribe os artistas plásticos Alex Grey e Allysson Grey expuseram seus trabalhos em grande escala. A ideia era levar o público a ficar imerso no universo do artista. O casal pintou ao vivo por quase 16 horas. Assim, a conexão da Tribe com a Arte foi elevada a outro patamar, em um caminho que a levaria a se consolidar como um dos mais autênticos e bem sucedidos eventos culturais do país.

Em 2009 a Tribe fez uma pausa que duraria dois anos. E assim a celebração dos 10 Anos aconteceria com alguns meses de atraso, em 2011. Mas valeu a espera. Alçada ao patamar de Festival, agora com 4 palcos, mais uma vez a Tribe revisa seus próprios conceitos para apresentar uma visão renovada de si mesma. Coroada na edição especial de dez anos pela presença de cerca de 30.000 pessoas, o Festival desenha um novo norte para o evento, norte que está sendo perseguido com muito trabalho e Amor à arte, para ser apresentado ao público no próximo mês de julho/2012.

No dia 7 acontecerá a 50ª edição, com 52 atrações em quatro palcos, um deles voltado para o Deep House, além dos outros já tradicionais de Techno, House e Trance. A Cenografia planejada para 2012 deverá surpreender até otimistas e incrédulos pela grandiosidade e valor artístico. O artista plástico Alex Grey retorna, após cinco anos, para finalizar sua gigantesca tela. O local escolhido é Helvétia, em Campinas, mesmo local do ano passado. Será ainda o início da era do Tribe Army, campanha que tem como objetivo primário levar o P.L.U.R. ao foco das intenções de todos, com engajamento de público e organização. Paz, Amor, União, Respeito!

Respire Luz, Dance!





Fontes: Phouse; Tribe

 

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